04/12/12

Nem sempre te compreendi



Nem sempre te compreendi! Existiram longas horas e eternos minutos que cheguei a odiar-te! Odiei-te por esse lado calmo e sereno quando tudo em mim era urgência. Urgência de ir, urgência de chegar e urgência de ser! Depois, fui crescendo... habituada a ver-te assim: sempre ali, consistente, ao meu lado. Nunca falhaste no compasso do meu percurso. Como era assim possível não te tornares naquilo que és hoje: o meu melhor amigo. Tempo, conto sempre contigo, obrigada!

Vera Viegas, 29 anos, Lisboa

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