19/02/13

Desafio 34 pelos alunos do 6ºE, São Pedro do Sul nº2


REENCONTRO
Marta é paciente. Estava a brincar quando viu um buraco na esquina. Começou a atrapalhar-se.
Se vou passar ali, a mãe vai ralhar!...
Era maravilhoso o mundo das histórias. Foi pelo caminho das frases.
Uma menina chamada Ana disse:
Não contes a ninguém! Esquece isto!...
Disse à mãe que lhe doía o ombro. Esta, a tentar consolar Marta, aconselhou-a a que pusesse pomada.
Ela procurou…
Vem connosco! Não está no sítio! Acontece!... É simples!...
Sónia Páscoa, 11 anos, 6E, Agrup de Escolas S. Pedro do Sul nº 2 – professor José Soares

UM DIA CHUVOSO
Aborrecida com a chuva, escrevia simples frases soltas, no meu diário, sobre sítios lindos que visitara.
Tocaram à campainha. Era Eva.
– Queres ir passear?
– Estás a atrapalhar-me! Quero terminar isto!...
– Mas devíamos arejar! Devias divertir-te! – aconselhou ela, tocando-me no ombro.
Fomos até à esquina
Connosco caminhava um gato. Procurava abrigo. Estávamos ancharcadas até aos ossos. Regressámos.
Ao ver-nos, a minha mãe ralhou, impaciente…
– Atchimmmm…. comecei a espirrar.
Para consolo, um chocolatinho quente…
Mariana Almeida, 11 anos, 6E, Agrup de Escolas S. Pedro do Sul nº 2 – professor José Soares

VERDADEIRA AMIZADE
Há uma esquecida história…
Posso contar, resumida em frases simples…
Ele ralhava mas dava conselhos como ninguém.
Ele amava seu neto e consolava-o. Este pousava a cabeça no seu ombro, procurando a posição confortável, menos atrapalhada, para adormecer.
Inúmeras vezes o homem passava por todos os sítios, esquina a esquina, até ao fundo da rua, só para o adormecer.
– Jantas connosco, avozinho?...
Tomás era paciente… O avô só chegava depois do trabalho…
Snoopy seu fiel companheiro.
Mariana Loureiro, 11 anos, 6E, Agrup de Escolas S. Pedro do Sul nº 2 – professor José Soares

UM DIA COMPLICADO
Dia de sol.Fui passear o meu cão.
Ao passar pelo parque, correu atrás de uma cadela e fugiu.
Fui procurá-lo. Passei por vários sítios…
Encontrei-o numa esquina, magoado. Peguei-lhe para o consolar…
Olhei para as horas. Atrapalhei-me.
A minha mãe é médica. Tinha poucos pacientes, logo chegaria cedo a casa. Não poderia saber o que acontecera!
Quando cheguei, começou a ralhar connosco. Tantas frases que nunca tinha ouvido!
Tornava uma coisa simples numa enorme complicação! Gente adulta!...
Ana Teresa Teles, 11 anos, 6E, Agrup de Escolas S. Pedro do Sul nº 2 – professor José Soares

SOFIA PERDEU-SE
Bea passou pela rua e viu Sofia. Atrapalhada. Perdida.
Foi ter com ela para a consolar e também aconselhar a que passasse por outros sítios. Iria ajudá-la a procurar a mãe.
Acontece… às vezes…
– Vamos virar aqui na esquina… – disse Bea.
Sofia viu os pais. Pelas caras, pouco pacientes.
Não me vão ralhar? – perguntou.
– Não! Tenta esquecer! – animaram eles.
Encostou o ombro no seu. Contou tudo, em frases simples.
– Vem connosco! …
Inês Branco, 11 anos, 6E, Agrup de Escolas S. Pedro do Sul nº 2 – professor José Soares

PERDIDOS NA FLORESTA
Naquela tarde tão bonita, estava a passear na floresta.
Do nada, pousou um pássaro no meu ombro. Não parava de cantar. E contava-me histórias em frases lindas.
Estava meio atrapalhado, não sabia dos pais…
Quis consolá-lo mas notei que não chegavam umas simples palavras. Tentámos procurar. Fomos a tantos sítios… Nada!
Tentei aconselhá-lo a ficar calmo e ser paciente.
Tens de esquecer as coisas más! Pensa no que mais gostas!..
Encontrámo-los numa esquina. Nem sequer ralharam
Sofia Pinho, 11 anos, 6E, Agrup de Escolas S. Pedro do Sul nº 2 – professor José Soares

TUDO PASSA…
Ao passar por aquele campo verdejante, procuro um sítio simples onde me possa sentar e esquecer um pouco do que me atrapalha.
Sucede que hoje não tive um dia muito bom, pois tive de ralhar com a minha irmã e ainda tive que a consolar, cantando-lhe uma canção.
Acontece muito connosco! Zangamo-nos, dizemos frases desagradáveis mas, ao virar da esquina, logo precisamos do ombro uma da outra.
Depois fica tudo bem. Só precisamos de ser pacientes. Muito…
Joana Figueiredo, 11 anos, 6E, Agrup de Escolas S. Pedro do Sul nº 2 – professor José Soares

A GATA BOLINHAS
Aconteceu que, um dia, uma amiga minha perdeu a sua gata chamada Bolinhas.
Para seu consolo, fui ter com ela e aconselhei-a a esquecer aquilo, pois ela voltaria. Na escola, este problema não ajudava nada. Só recebia ralhetes.
Disse-lhe:
– Esta noite, há Karaoke, no bar ali da esquina. Queres vir connosco? É que tu cantas muito bem!...
Aceitou, atrapalhada…
Disse-me que eu era o seu ombro amigo…
Passámos por várias sítios para encontrar a Bolinhas. Conseguimos!
Petra Fernandes, 11 anos, 6E, Agrup de Escolas S. Pedro do Sul nº 2 – professor José Soares

A DISCUSSÃO
Ao passar numa esquina da minha rua, ouvi homens a ralhar. Fui ter com eles e perguntei-lhes:
– Isto acontece muitas vezes?
Um deles pôs a mão no meu ombro e ralhou-me:
– Vai-te embora, não venhas atrapalhar!
– Eu só queria aconselhar… – respondi-lhe.
– Não nos queiras consolar nem te metas connosco! Somos pacientes mas podemos esquecer as boas maneiras! Vai procurar sítios calmos, onde oiças passarinhos, frases simples, histórias contadas…
“Irónico”, pensei, enquanto seguia…
Inês Pereira, 11 anos, 6E, Agrup de Escolas S. Pedro do Sul nº 2 – professor José Soares

MARIA
Maria gosta de cantar e passear.
Um dia, ao passar a esquina da rua, caiu e magoou o ombro. Distraiu-se a ler frases simples de um cartaz…
A mãe não lhe ralhou. Disse-lhe para não se atrapalhar e que devemos ser pacientes com a dor. Consolou-a e aconselhou-a a ser mais cautelosa.
Maria percebeu que é importante sermos cuidadosos connosco e com os outros.
Procurou andar mais atenta e não se esqueceu nunca mais dos sábios conselhos.
Ana Viveiros, 11 anos, 6E, Agrup de Escolas S. Pedro do Sul nº 2 – professor José Soares


FRASES…
Dia de inverno. O Rui passava pela esquina quando ouviu alguém a contar: um, dois,…
Do outro lado da rua, havia o consultório do psicólogo Victor, onde os pacientes procuravam um ombro para esquecerem o que de simples, às vezes, se passava. Victor tentava aconselhar, consolar… Frases amigas!...
Mas acontecia que muitas pessoas iam ali só para atrapalhar. Não sabiam falar e ralhavam com quem lhes aparecesse à frente.
Frases impróprias para serem ditas num sítio daqueles!...
Gonçalo Ferreira, 11 anos, 6E, Agrup de Escolas S. Pedro do Sul nº 2 – professor José Soares

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