Sentada à beira mar, contemplo o pôr-do-sol. A praia está
praticamente deserta, apenas umas dezenas de gaivotas recolhem cuidadosamente
os restos deixados pelas famílias que ocuparam a areia durante este dia que
agora chega ao fim. O silêncio da rebentação das ondas é interrompido apenas
pela melodia da tua respiração colada ao meu ouvido. Nas minhas costas, o calor
do bater do teu coração. E os teus braços, à minha volta, terminam na carícia
das minhas mãos.
Catarina Azevedo
Rodrigues, 40 anos, Venda do Pinheiro, Lisboa
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