21/05/13
Parar para ver
Tudo a postos. Local de mergulho escolhido. O barco lançou âncora. Agarrei a máscara, atirei-me de costas, Ploc! Submergi. A princípio os olhos adaptavam-se, tentando localizar-me. O meu companheiro fez-me sinal. Descemos. Um calafrio percorreu-me. Ao fundo, o mar borbulhava de vida. Cores, silêncio, estradas de luz. Paramos a um metro da rocha, imóveis e observadores. Após a fuga assustada, a vida na rocha retomou a dinâmica. E eu percebi o que perco sempre que me agito.
Madalena Cabral, 45 anos, Lisboa
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário