“As palavras são como as cerejas, vêm umas atrás das
outras” – afirmava a professora
maravilhada com as intervenções sagazes de alguns dos seus alunos. Explicava
ela como era importante, deveras importante, a linguagem verbal. Durante a
avaliação da aula, deteve-se no Pedro, criança tímida e pouco participativa,
pelo menos quando diretamente abordado. “Devias participar mais, devias…”. A
medo – embora convicto da sua verdade – o menino questionou: “Mas, professora… também não é
verdade que palavras, leva-as o vento?”
Elisabete
Bernardo, 47 anos, Santo António dos
Cavaleiros
Desafio nº 90 – com provérbios
contraditórios
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