31/01/17

Talvez amanhã

– Não... não! – Tentou recompor-se e prosseguir o caminho, apesar de mal conseguir andar em linha reta.
Porque bebera tanto? Porque bebia sempre tanto? Não era necessário pensar muito para descobrir a resposta: não gostava de si!
Encostou-se ao vidro de uma montra e deixou que o seu corpo grande e gordo escorregasse até se sentar no chão. Não sabia como sair do túnel em que enfiara há tanto tempo atrás. Que fazer?
– Talvez amanhã eu não beba.
Quita Miguel, 57 anos, Cascais
Desafio nº 115 – frase de Valter Hugo Mãe
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